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Mostrando postagens de janeiro, 2022

“O poder só é efetivado enquanto a palavra e o ato não se divorciam, quando as palavras não são vazias e os atos não são brutais, quando as palavras não são empregadas para velar intenções, mas para revelar realidades, e os atos não são usados para violar e destruir, mas para criar relações e novas realidades.” (ARENDT, Hannah Condição Humana, 2007, p. 212)

OPINIÃO Improbidade: principais jurisprudências e temas afetados pela Lei 14.230/2021

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  29 de janeiro de 2022, 17h19 Por  Daniel Santos de Freitas Sem dúvidas que, com o advento da Lei 14.230/2021, que altera substancialmente a Lei 8.429/92, uma missão muito importante foi dada ao Poder Judiciário, em especial ao STJ: pacificar entraves interpretativos acerca da Lei de Improbidade (Lei 8.429/92), sob a perspectiva da lei modificadora. Pela profundidade das alterações, em que pese não ter sido revogada a Lei 8.429/92, muitos afirmam estarmos diante de uma "nova" Lei de Improbidade Administrativa. Em certos aspectos, parece que o legislador enfrentou alguns posicionamentos da corte superior que não mais se adequavam à realidade atual e editou normas em sentido oposto, de sorte a dar um ar totalmente atualizado à Lei de Improbidade, visando principalmente a conter excessos.

Pauta de fevereiro do STF traz operações policiais e questionamentos sobre comprovante de vacinação

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  O Ano Judiciário será aberto em sessão solene na terça-feira (1º), e os julgamentos serão iniciados na quarta (2). 28/01/2022 17h17  - Atualizado há O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) terá, em fevereiro, nove sessões plenárias, incluindo a sessão solene de abertura do Ano Judiciário, marcada para a próxima terça-feira (1º), às 10h. O tema que abre os trabalhos do Plenário em 2022, na sessão ordinária de quarta-feira (2), é o pedido de esclarecimentos sobre o alcance da medida cautelar deferida para restringir a casos excepcionalíssimos as incursões policiais em comunidades do Estado do Rio de Janeiro durante a pandemia da covid-19. A questão é objeto de embargos de declaração opostos na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 635, ajuizada pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), por entidades da sociedade civil e pela Defensoria Pública estadual.

Covid-19: ministra Rosa Weber pede manifestação do governo sobre indicação de remédios sem comprovação

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  O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e o secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde, Hélio Angotti, têm prazo de cinco dias para prestar informações. A ministra Rosa Weber, vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), requisitou informações ao ministro de Estado da Saúde, Marcelo Queiroga, e ao secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde, Hélio Angotti, sobre a nota técnica que rejeitou as diretrizes da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) para tratamento ambulatorial da covid-19. O prazo para a prestação de informações é de cinco dias.

Ministra Rosa Weber suspende pagamento de pensão vitalícia a ex-governadores do Maranhão

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  Para a ministra, a concessão dos subsídios contraria o entendimento do STF, que declarou o pagamento inconstitucional. A vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, no exercício da Presidência, suspendeu decisões do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão (TJ-MA) que restabeleceram o pagamento da pensão mensal vitalícia aos ex-governadores Edison Lobão e José Reinaldo Carneiro Tavares. A decisão foi proferida na Suspensão de Segurança (SS) 5528.

STF prorroga trabalho remoto até o final de fevereiro

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  Medida levou em consideração aumento dos casos de covid-19 no DF. 27/01/2022 16h19  - Atualizado há 663 pessoas já viram isso Em razão do aumento significativo de casos de covid-19 e de gripe registrado no Distrito Federal, o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou as unidades administrativas a adotarem regime de teletrabalho até 28/2. A medida, de caráter excepcional, visa garantir a saúde das pessoas que trabalham ou frequentam o Supremo.

Oi não consegue suspender multa milionária aplicada pelo Procon por venda casada de serviço multimídia

Ministro Ricardo Lewandowski suspende normas que permitem empreendimentos em cavernas

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  Na decisão, ele considerou o risco de danos irreversíveis às cavidades subterrâneas e suas áreas de influência. 24/01/2022 15h51  - Atualizado há O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu dispositivos do Decreto 10.935/2022, que altera a legislação de proteção a cavernas, grutas, lapas e abismos e permite a exploração, inclusive, daquelas com grau máximo de proteção. A decisão considera o risco de danos irreversíveis às cavidades naturais subterrâneas e suas áreas de influência.

Cliente ganhará indenização de R$ 15 mil por ter sido obrigado a entrar de cueca em banco

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  Via  @folhape  | Um consumidor que foi obrigado a ficar de cueca pelo segurança para entrar em uma agência bancária do Santander, em Piedade, Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife, em 2014, receberá uma indenização de R$ 15 mil.  O acórdão foi publicado no Diário Oficial de Justiça Eletrônico de terça-feira (18) - o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) divulgou o caso nesta sexta-feira (21). 

Ex-secretário de Educação da Paraíba acusado por desvio de recursos não consegue desbloquear bens

  DECISÃO 21/01/2022 07:10 ​ O  vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Jorge Mussi, no exercício da presidência, indeferiu o pedido de liminar formulado por José Arthur Viana Teixeira, ex-secretário de Educação da Paraíba, para que fosse suspensa a decisão que determinou o bloqueio dos seus bens. O mandado de segurança impetrado contra o bloqueio no Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) foi denegado. Segundo o ministro Mussi, o pedido do ex-gestor não se enquadra nas hipóteses previstas para a concessão de tutela de urgência durante o plantão judiciário.

Assédio judicial: ministra Rosa Weber remete ação da Abraji diretamente ao Plenário

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Ministro Lewandowski pede informações a estados sobre possíveis irregularidades na vacinação de crianças e adolescentes

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  Segundo a Advocacia-Geral da União, dados revelam imunização fora dos padrões da Anvisa e do plano de vacinação contra a covid-19 em menores de 18 anos. O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitou manifestação, em 48 horas, dos estados e do Distrito Federal sobre possíveis irregularidades na vacinação de crianças e adolescentes menores de 18 anos contra a covid-19. A decisão se deu em pedido de tutela provisória incidental da Advocacia-Geral da União (AGU) na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 754.

Ex-esposa deve ser excluída dos beneficiários de previdência privada, decide TJ

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  19/01/2022 Valor será dividido entre companheira e filhos do falecido.       A 25ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo determinou que ex-esposa seja excluída dos beneficiários de previdência contratada pelo ex-marido quando ainda eram casados. Pela decisão, a entidade previdenciária deverá dividir o valor do pecúlio entre a viúva, companheira do falecido desde 20

LEI EXTRAPOLADA TJ-SP autoriza farmácia de manipulação a vender derivados da cannabis

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  Apesar do poder regulamentador conferido à Anvisa, ela deve observar o princípio da legalidade, não podendo editar atos normativos que extrapolem a legislação, especialmente quanto à imposição de restrições a pessoas físicas e jurídicas. 123RF TJ-SP autoriza farmácia de manipulação a vender derivados da cannabis Assim entendeu a 1ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paul ao manter decisão que impede a Vigilância Sanitária de São José do Rio Preto de impor qualquer restrição à produção de medicamentos à base de  cannabis sativa  por uma farmácia de manipulação do município. A farmácia impetrou mandado de segurança contra restrições impostas pela Vigilância Sanitária a medicamentos derivados da cannabis manipulados e dispensados no local. A Vigilância se baseou em uma resolução da Anvisa que proíbe a manipulação de fórmulas contendo derivados ou fitofármacos à base de cannabis por farmácias de manipulação, restringindo o uso de tais produtos a drogarias. Porém, na

PÚBLICO X PRIVADO Mulher deve pagar indenização após burlar sistema para tomar terceira dose

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  17 de janeiro de 2022, 9h45 Por constatar o intuito da ré de obter vantagem sobre aqueles que deveriam tomar a primeira ou a segunda dose, a 2ª Vara da Fazenda Pública de Guarulhos (SP) condenou uma mulher a pagar indenização de R$ 50 mil por danos morais coletivos após burlar o sistema de vacinação contra Covid-19 para obter uma terceira dose de vacina contra a Covid-19. Ré tomou terceira dose da Janssen antes da recomendação oficial das autoridades Marcello Casal Jr/Agência Brasil Antes dos órgãos oficiais recomendarem ou disponibilizarem a dose de reforço, a ré, que já havia sido vacinada com duas doses da CoronaVac, recebeu uma terceira dose, desta vez da Janssen. Em seguida, ela divulgou a atitude nas suas redes sociais. A mulher, uma enfermeira, alegou que um exame sorológico teria indicado que ela não estava protegida contra a doença, pela falta de anticorpos reagentes. Por isso, buscou imunizar-se mais uma vez.

APLICA OU NÃO? Tendência no TJ-SP tem sido aplicar retroatividade à nova Lei de Improbidade

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  17 de janeiro de 2022, 7h50 Imprimir Enviar Por  Tábata Viapiana O Tribunal de Justiça de São Paulo tem decidido pela aplicação retroativa da Lei 14.230/2021 (nova Lei de Improbidade Administrativa) aos processos em andamento. A norma entrou em vigor em outubro de 2021 e, desde então, foi citada em pelo menos oito julgamentos do TJ-SP. TJ-SP TJ-SP tem decidido por retroatividade de nova Lei de Improbidade Administrativa Em sete deles, os desembargadores entenderam pela aplicação da retroatividade benéfica por incidência dos princípios constitucionais do direito administrativo sancionador. Porém, em outro julgamento, concluiu-se pela impossibilidade de retroatividade da norma.

JK Shopping: Justiça condena empresário e agentes públicos por improbidade administrativa

  por AR —   publicado   há 4 dias A juíza da 6ª Vara da Fazenda Pública do DF condenou o empresário Paulo Octávio Alves Pereira e mais três agentes públicos Carlos Alberto Jales, Paulo Machado Guimarães e Guilherme Hamu Antunes por  improbidade administrativa  no licenciamento do JK Shopping & Tower.  A Paulo Octávio Investimentos Imobiliários também foi condenada. 

Em caso de perda total, apólice só será paga integralmente se o valor do bem não sofrer depreciação

  DECISÃO 14/01/2022 06:55 A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manifestou o entendimento de que, em caso de perda total, a indenização do seguro só corresponderá ao montante integral da apólice se o valor do bem, no momento do sinistro, não for menor. O colegiado negou provimento ao recurso especial interposto por uma seguradora contra decisão que a obrigou a indenizar, no valor total da apólice, uma empresa que teve sua sede e o estoque de mercadorias destruídos por incêndio: R$ 1,8 milhão pelos danos verificados no edifício e no estoque; R$ 50 mil, a título de lucro cessante, e R$ 25 mil para cobertura de despesas fixas.

BATEU E CORREU Após atacar advogados, Sergio Moro foge de debate público

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14 de janeiro de 2022, 19h51 Imprimir Enviar Por  Rafa Santos Sem decolar nas pesquisas de intenção de voto, o pré-candidato à presidência da República Sergio Moro (Podemos) voltou sua metralhadora verbal contra o Grupo Prerrogativas, em  entrevista  à revista  Veja  publicada nesta sexta-feira (14/1). Ex-ministro e agora desafeto de Bolsonaro partiu para o ataque contra advogados Antonio Cruz/ Agência Brasil "Há um grupo de advogados, como esse Prerrogativas, trabalhando pela impunidade de corruptos. Esses mesmos advogados se arvoram de alguma espécie de ética, de alguma espécie de superioridade moral em relação ao Ministério Público e em relação aos juízes que participaram desses casos. No fundo a vergonha está neles", disse o ex-juiz da finada "lava jato".

HERANÇA AFETIVA - Pai obtém na Justiça acesso aos arquivos 'na nuvem' do filho morto em acidente

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  14 de janeiro de 2022, 9h43 Imprimir Enviar Por  Eduardo Velozo Fuccia Um morador de Santos, no litoral de São Paulo, obteve na Justiça o direito de ter acesso aos arquivos salvos na nuvem do iPhone X, modelo Space Gray, pertencente ao filho, morto em acidente de trânsito. A ação foi ajuizada porque o requerente não sabe a senha de desbloqueio do smartphone definida pelo falecido e dependia que a Apple, fabricante do aparelho, liberasse a navegação aos dados do dispositivo. Rodion Kutsaev/Unsplash Representado pelo escritório Marcelo Cruz Advogados Associados, o pai justificou seu pedido ao fato de o aparelho conter "inúmeros registros de família com imensurável valor sentimental, como fotos, vídeos, conversas etc.". O filho do requerente tinha 20 anos e morreu no dia 25 de abril de 2021. A bicicleta que o jovem pedalava pela Avenida Washington Luiz, uma das principais de Santos, foi atingida na traseira por um carro. O juiz Guilherme de Macedo Soares, da 2ª Vara do Juizado

AÇÃO TEMERÁRIA Promotores podem responder por abuso de autoridade em denúncia contra hospital

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  14 de janeiro de 2022, 18h52 Imprimir Enviar Por  Sérgio Rodas O Ministério Público de São Paulo foi  condenado  por má-fé processual após mover denúncia contra um hospital, servidores da instituição e uma fornecedora de oxigênio. Isso porque a acusação se amparou apenas no preço de compra do insumo hospitalar, desconsiderando que, durante a epidemia, seu valor de mercado havia disparado. Teve mais: durante a instrução probatória, o MP se limitou a manifestar seu desinteresse pela produção de novas provas. Para especialistas ouvidos pela  ConJur , os integrantes do órgão que atuaram no caso podem ser enquadrados na Lei de Abuso de Autoridade (Lei 13.869/2019), até porque esse tipo de ação destrói a vida de servidores e ajuda a criar o chamado "apagão administrativo". E o entendimento usado na sentença também poderia ser aplicado a ações temerárias da finada "lava jato".  Especialistas dizem que entendimento firmado na decisão pode ser aplicado a ações temerárias d

Ministro Humberto Martins suspende decisão que impedia União de editar normas sobre pesca

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  DECISÃO 31/01/2022 16:35 O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto Martins, suspendeu os efeitos de decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) que garantiu eficácia imediata à sentença que condenou a União a se abster de editar atos normativos relacionados à atividade pesqueira sem a observância da Lei 13.502/2017. A lei estabelecia a participação obrigatória do Ministério do Meio Ambiente (MMA) na elaboração das normas no setor.