“O poder só é efetivado enquanto a palavra e o ato não se divorciam, quando as palavras não são vazias e os atos não são brutais, quando as palavras não são empregadas para velar intenções, mas para revelar realidades, e os atos não são usados para violar e destruir, mas para criar relações e novas realidades.” (ARENDT, Hannah Condição Humana, 2007, p. 212)

Enquanto se briga pelos nomes na disputa eleitoral de 2012, população princesenses questiona situação do Açude Ibiapina




Uma manifestação pública de grande valia, começou a ser feita em uma página do facebook criada pelo princesense Emanuel Conserva de Arruda, em que assuntos como a poluição do açude Padre Ibiapina ganham repercussão.

Muitos opinam e atribui o caos no açude velho ao poder público, enquanto outros culpam a população pelo descaso no local. O fato é que, em ano eleitoral as disputas nos municípios começam cedo, e por conseqüência disso, alguns serviços são esquecidos e outros passam anos e anos sem nem ao menos serem lembrados, nem mesmo em época de campanha onde muitos estudam discursos bonitos...

" O problema é que os governantes estão mais preocupados com seus bolsos e com a campanha política deste ano. Uma pena!” Escreveu o jornalista André Gomes no facebook.

Além da posição do jornalista, outros princesenses manifestaram opiniões na página voltada à cidade de Princesa Isabel.

“É uma vergonha ver essa situação. Esse açude era pra ser urbanizado e funcionar igual o Parque Solon de Lucena (Lagoa) em João Pessoa e o Açude Velho em Campina Grande. Espaços que preservam a natureza, purificam e refrigeram o ar e embelezam a cidade.” Disse o princesense e Chefe da Casa Civil na PB Emanuel Conserva de Arruda.

Alunos de controle ambiental do IFPB Campus Princesa Isabel fizeram um vídeo sobre a poluição no açude Ibiapina . O vídeo ganhou repercussão e mais de 800 exibições. Mas mesmo assim não tivemos um debate público mais profundo sobre o tema. Ninguém deu atenção.

O fato é que cada um tem que fazer a sua parte, mas aqueles que detêm o poder público nas mãos, representando todo um povo devem tomar a iniciativa e providenciar com urgência projetos e outros meios que possam resolver esses questionamentos.
Escolhemos um representante do povo pra quê?

Recuperar o tal "tempo perdido" não há mais como, aliás, não elegemos um político pra levar todo um mandato tentando acertar. Se considerarmos o tempo que ainda resta para o prefeito atual a curto prazo, isso é fatalmente irreversível. 

Então, para o(a) próximo(a) representante, como milagres chegam a qualquer momento, embora sabedores de que não há solução mágica, nos resta esperar o momento em que alcançaremos Princesa numa posição favorável de desenvolvimento, especialmente ambiental, econômico e cultural. Sobretudo, esperamos chegar com brevidade o dia em que juntos diremos: "Hoje encerramos mais um capítulo da nossa triste história da política municipal de grupos”. 
Postado por Sabrina Barbosa

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